Fantástico! Soberbo! Majestoso! Foram alguns adjectivos que ouvi após o espectáculo protagonizado por Tito Paris e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, e não sinfónica, como erroneamente se disse por aqui. Se sobre Tito estávamos conversados, faltava ver a simbiosa entre a música cabo-verdiana, nos seus mais variados géneros, e a sonoridade de uma orquestra.
A noite revelou-se fantástica e, definitivamente, se houvesse dúvidas, a música cabo-verdiana revelou o seu universalismo e a sua versatilidade. Foi de arrepiar, por exemplo, ouvir a interpretação do funaná Sodadi Funaná ou de Tunuca, esta pela extraordinária voz de Sandra, um diamante em bruto que, depois de lapidado, irá saltar para a ribalta do cenário musical mundial. Mais palavras soam a um chover no molhado e nunca poderiam transmitir a verdadeira dimensão do show para aqueles que não puderam assisti-lo.
Quem sonha e trabalha sempre realiza. Foi assim com o Tito que há 20 anos sonhava em trazer uma orquestra a Cabo Verde. A história regista este primeiro espectáculo. E único!
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