A sobrecarga de trabalho e, cá entre nós, alguma preguiça arremeteram-me para um escritural silêncio. Há muitos meses que não actualizo a minha "calçada" nesta praça virtual chamada blogosfera. O 17o aniversário do meu filho Diego levou-me a pensar: o tempo passa, as estórias caem no esquecimento e a vida caminha para o seu fim, que espero muito distante. Decidi regressar a este espaço e dedicar alguns minutos do dia escrevendo minhas vivências, experiências e outras "encias" que prefiro não citar.
17 anos! Olho para o Diego e quase não reconheço aquela criança de cabelos longos e loiros, irrequieto que onde chegava não passava despercebida, que levava no meu carro e todos pensavam que tinha uma boneca no banco de trás. Sempre rindo e pronto para mais uma travessura. Cujo coração batia tão aceleradamente que parecia querer sair para fora, como recorda a minha amiga Yolanda.
17 anos! É homem feito, de bom humor, um pouco preguiçoso na escola - o Zezuca lembra que saiu o pai, que preferia jogar a bola a fazer o TPC, o Diego é vidrado nos videogames -, de coração puro. Até já faz uns "bicos" e paga o seu celular. O resto gasta comprando "games" e fazendo festas para os amigos do peito.
No passado domingo foi a festa de aniversário. Uma dezena de amigos marcaram presença num parque e, durante 6 horas, nos divertimos muito. Esqueci que o tempo tinha passado - 17 anos - e joguei a bola com Diego e amigos. À noite, até os dentes doiam.
Senti então que o tempo tinha passado mesmo. Mas o Diego me lembrou: prepara, pai, que agora vêm as irmãs. E lembrei que a partir de Janeiro, com 44 anos, terei de regressar 17 anos no tempo, para recomeçar a mudar fraldas, dar biberão e perder noites de sono. E são duas gêmeas, que vêm a caminho. Não importa! É tão bom! Obrigado Diego, pelos teus 17 anos!
17 anos! Olho para o Diego e quase não reconheço aquela criança de cabelos longos e loiros, irrequieto que onde chegava não passava despercebida, que levava no meu carro e todos pensavam que tinha uma boneca no banco de trás. Sempre rindo e pronto para mais uma travessura. Cujo coração batia tão aceleradamente que parecia querer sair para fora, como recorda a minha amiga Yolanda.
17 anos! É homem feito, de bom humor, um pouco preguiçoso na escola - o Zezuca lembra que saiu o pai, que preferia jogar a bola a fazer o TPC, o Diego é vidrado nos videogames -, de coração puro. Até já faz uns "bicos" e paga o seu celular. O resto gasta comprando "games" e fazendo festas para os amigos do peito.
No passado domingo foi a festa de aniversário. Uma dezena de amigos marcaram presença num parque e, durante 6 horas, nos divertimos muito. Esqueci que o tempo tinha passado - 17 anos - e joguei a bola com Diego e amigos. À noite, até os dentes doiam.
Senti então que o tempo tinha passado mesmo. Mas o Diego me lembrou: prepara, pai, que agora vêm as irmãs. E lembrei que a partir de Janeiro, com 44 anos, terei de regressar 17 anos no tempo, para recomeçar a mudar fraldas, dar biberão e perder noites de sono. E são duas gêmeas, que vêm a caminho. Não importa! É tão bom! Obrigado Diego, pelos teus 17 anos!
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