quarta-feira, agosto 22, 2007

A rádio em debate


Assunção – O dia acorda com 9 graus centígrados de temperatura. Em Miami, deixei 30 graus. O contraste é sentido nas roupas, que não tenho para enfrentar o frio, e na garganta que começa a padecer. Para enfrentar o calor, muito café que, por sinal, não é muito amigo de quem tem a tensão arterial um pouco descontrolada como eu. Coisas da idade.. Mas a alegria de participar da 4ª. Conferência Internacional das Emissoras Afiliadas da CVC, a rádio em que trabalho, é maior do que o frio.

São esperadas 120 pessoas, em representação de quase meia centena de emissoras de vários países da América Latina, afiliadas ao departamento espanhol da CVC. As histórias que ouvimos são muitas: desde um casal que viajou 3 dias de carro para chegar até aqui, até aqueles que quando se inscreveram não tinham um centavo para pagar uma mula, mas aqui se encontram.

Durante quatro dias, discutiremos os problemas que afectam o sistema continental de rádio. São muitos, mas sempre há soluções quando os desafios são enfrentados em equipa. Do nosso lado, falaremos da programação actual e os desafios que temos para 2008. Do lado das emissoras, elas nos contam as suas dificuldades e anseios.

“A mesma mensagem, novas estratégias”, é o slogan da conferência que começa hoje, domingo 19, e termina na quarta-feira, 22. Pretendemos explicar às emissoras afiliadas que CVC não é um serviço de rádio para crentes, mas para aqueles que nunca ouviram falar de Jesus. Aliás, nossa visão é “apresentar Jesus a um bilhão de pessoas através da rádio”.

A nossa função aqui é explicar que pretendemos chegar às pessoas com uma programação integral e atractiva. Queremos dizer que somos chamados a produzir rádio de qualidade, de muito boa qualidade, mas diferente: apresentando a verdadeira alternativa de vida!

Da minha parte, tenho que ministrar duas palestras: uma sobre “Um novo conceito de notícia” e outra acerca de “Como ser correspondente internacional de CVC”. Pelo meio, falarei sobre o projecto, já em curso, de estabelecer protolocos de cooperação com universidades através dos quais os estudantes poderão realizar práticas na CVC.

Os desafios são muitos, mas a alegria de levar uma programação boa e positiva é maior. Não importa o frio, nem as 14 horas de viagem.

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