Hoje é um dia diferente para o antropólogo, escritor, crítico literário e meu amigo Brito-Semedo (com hífen e tudo, será do Alupek?), que me dá o prazer de longos bate-papos, seja em casa, na Pracinha do Papa ou na Livraria Nhô Eugénio. Ele se considera no virar da esquina do tempo e escolheu a esquina que, segundo ele, é a mais linda do mundo para a capa do seu mais novo livro, na Rua de Lisboa, Mindelo. A partir daí ele desliza as suas Crónicas de Diazá na obra que será apresentada hoje, às 18,30, na Biblioteca Nacional. É uma obra autobiográfica que ele dedica à mãe, doente mas que estará presente no lançamento do livro, ao lado das suas filhas. Mindelo, palco das crónicas, também agradece.
Obra do autor, com ilustrações do consagrado Tchalé Figueira, quem conhece Brito-Semedo, sabe que, para lá do seu tamanho e da algazarra na hora de encontrar os amigos, do coração dele só brota água boa. Por isso, o dinheiro arrecadado com a venda do livro "Na Esquina do Tempo - Crónicas de Diazá", se reverterá a favor da Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro.
Parabéns Brito-Semedo e vamos então à esquina do tempo ler as crónicas de diazá!
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