Felizmente, repito - embora não se deva começar uma frase com um advérbio de modo -, numa cidade onde urinar na rua é mais natural e corriqueiro do que dizer "bom dia", onde o lugar do lixo não é no lixo, em que "com licença" ou "por favor" não têm tradução, onde fazer fila é coisa de extra-terrestres, começam a surgir espaços de cultura urbana que nos tornam mais humanos.
É um regalo passear pela Rua 5 de Julho, apesar da falta de animação cultural e ecomnque ainda se faz sentir. Foi lá que atrancou ontem a 3ª edição do Kriol Jazz Festival. A propósito, gostei muito do meu primo Remna Schwarz. Aguardo com ansiedade Tânia Libertad, Hernani Almeida, Yamandu Costa, Boubacar Traoré e David Sánchez.
É tempo de limpar os ouvidos!
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