A entrevista que a seguir publico, com a devida vénia ao jornal Globo, do Brasil, é um exemplo de certos políticos, que muitos estudos dizem representar mais de 90 por cento dos homens que respondem pela res publica. A minha pergunta é se esse tipo de político apenas existe no Brasil, como é o caso, ou se todos temos um vizinho conhecido como esse aí.
Interessante e curioso, para não dizer patético, é que essas "espécies" se acham melhores que todos, sabem de tudo, agora se dão ao luxo de dizer bobagens nos blogs e ainda têm uma reforma dourada.
GLOBO - O que o senhor quis dizer com vida de príncipe?
Eu fiz uma analogia. Sou de família humilde. Fui criado dormindo em esteira no chão, tomando banho em bacia e usando banheiro no mato. Hoje estou aqui, no meio de senadores, conselheiros do Tribunal de Contas. As autoridades me chamam de excelência. Foi isso que eu quis dizer. Passei de vassalo para uma vida de príncipe. Estou num hotel três estrelas, mas para mim, homem humilde, isso parece o Palácio de Buckingham. E devo isso ao povo. Agradeço muito.
O GLOBO - A declaração não foi bem recebida e gerou muita reação. Como o senhor vê as críticas? Eu escrevi isso no Facebook (No Grupo Futuro de Taubaté) e as pessoas criticaram. Pegaram uma frase e deturparam. Não escrevi para diminuir ninguém. O escopo do texto era agradecer o eleitor, o cidadão. Não foi um escárnio porque não sou louco, não sou um mentecapto. Mas estou tranquilo. O público para o qual eu trabalho não entra no Facebook.
O GLOBO - Qual seu público? O cidadão mais comum. Trabalho para eles há 15 anos, e trabalho muito. Eles me elegeram para trabalhar por eles e trabalho por eles. Tiro dinheiro do bolso, se for preciso.
O GLOBO - O senhor está inelegível para as próximas eleições. Como vê a decisão? São dois processos em que fui condenado. Fiz de fato e faria de novo. Enquanto tiver um cidadão desassistido pelo poder público, irei lá ajudar. Em um deles (dos processos), fui condenado porque transportei as pessoas doentes no carro oficial. No outro, comprei uma ambulância junto com uma funcionária para ajudar os mais pobres. Aí, disseram que fiquei com o dinheiro dela, mas não é verdade.
O GLOBO - O senhor pretende que seus filhos sigam carreira política? Claro. Tenho minha prole. Quero que eles ocupem meu lugar. Isso é tradição no Brasil, né? E eles querem trabalhar pelo povo. Um deles trabalha na ambulância que eu comprei. É o motorista.
Interessante e curioso, para não dizer patético, é que essas "espécies" se acham melhores que todos, sabem de tudo, agora se dão ao luxo de dizer bobagens nos blogs e ainda têm uma reforma dourada.
GLOBO - O que o senhor quis dizer com vida de príncipe?
Eu fiz uma analogia. Sou de família humilde. Fui criado dormindo em esteira no chão, tomando banho em bacia e usando banheiro no mato. Hoje estou aqui, no meio de senadores, conselheiros do Tribunal de Contas. As autoridades me chamam de excelência. Foi isso que eu quis dizer. Passei de vassalo para uma vida de príncipe. Estou num hotel três estrelas, mas para mim, homem humilde, isso parece o Palácio de Buckingham. E devo isso ao povo. Agradeço muito.
O GLOBO - A declaração não foi bem recebida e gerou muita reação. Como o senhor vê as críticas? Eu escrevi isso no Facebook (No Grupo Futuro de Taubaté) e as pessoas criticaram. Pegaram uma frase e deturparam. Não escrevi para diminuir ninguém. O escopo do texto era agradecer o eleitor, o cidadão. Não foi um escárnio porque não sou louco, não sou um mentecapto. Mas estou tranquilo. O público para o qual eu trabalho não entra no Facebook.
O GLOBO - Qual seu público? O cidadão mais comum. Trabalho para eles há 15 anos, e trabalho muito. Eles me elegeram para trabalhar por eles e trabalho por eles. Tiro dinheiro do bolso, se for preciso.
O GLOBO - O senhor está inelegível para as próximas eleições. Como vê a decisão? São dois processos em que fui condenado. Fiz de fato e faria de novo. Enquanto tiver um cidadão desassistido pelo poder público, irei lá ajudar. Em um deles (dos processos), fui condenado porque transportei as pessoas doentes no carro oficial. No outro, comprei uma ambulância junto com uma funcionária para ajudar os mais pobres. Aí, disseram que fiquei com o dinheiro dela, mas não é verdade.
O GLOBO - O senhor pretende que seus filhos sigam carreira política? Claro. Tenho minha prole. Quero que eles ocupem meu lugar. Isso é tradição no Brasil, né? E eles querem trabalhar pelo povo. Um deles trabalha na ambulância que eu comprei. É o motorista.
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