Meu filho Diego, Dieguito, meu Querubim, terminou o high school, o nosso 12o ano e, também, a primeira longa etapa da sua vida. Agora prepara-se para enfrentar a universidade, onde se dotará de ferramentos que o ajudarão a enfrentar a vida, como profissional.
Desde os 16 anos ele trabalha. Começou em jeito de estar na onda e poder pagar alguns gastos, como o telemóvel e as idas ao cinema com a namorada. Agora, ele ajuda a pagar as suas despesas e, apesar de jovem, tem um sentido de responsabilidade muito acima da média.
Aos 13 anos enfrentou a separação dos pais. Triste realidade para todos, mas o meu Querubim, ou seja o meu anjo, manteve a postura e, apesar de normais desajustes típicos da adolescência e da separação dos pais, não provocou problemas de maior, tão habituais numa sociedade sem norte e sem valores como a americana, principalmente a de Miami.
Há sete meses que não o vejo. A dor é permanente, a saudade é constante, a imagem dele na minha mente permanece viva 24 sobre 24 horas. A vida levou-nos a esta separação física, por enquanto. Na alma permanecemos unidos.
De regresso a Cabo Verde, a única mágoa é a separação do meu Querubim. Ele, por sua vez, também está longe das irmãs que gostaria de ver crescer. No entanto, me alegra saber que, já homem, o é de verdade. Um homem de todas as letras. É, sem dúvida, o meu orgulho.
Sem comentários:
Enviar um comentário